sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Entrevista com a "mãe" da Scully Parte 3


Yes!!!!!!!
Yayá terminou de traduzir a entrevista com Sheila Larken. E aqui está ela para quem desejar ler essas linhas. Muito boa. Como havia dito, gostei de ler algo a respeito da atriz da qual nada eu sabia.
Novamente, muito onrigada dona Yayá pela disposição e ajuda.

O que eu pensaria como avó? Não posso acreditar que isso aconteceu.”. Ela sussurra e dá uma risada inacreditável. “Eu não sei se posso comentar sobre isso, só penso que foi um momento muito dramático para Dana, e me lembro que foi uma das cenas finais. Eu acho que os escritores/redatores fazem coisas, às vezes, para não ter que voltar e responder por elas (as coisas que eles fazem).”. E nós sabemos o quanto esse assunto é doloroso. “Eu penso que eram homens escrevendo a série.”. Ela ri confidencialmente. “As reações que tiveram foram, em sua maioria, de mulheres, certo?”.
“Sim.”, eu respondo, relembrando as muitas noites pelos fóruns, e as mais de 50 páginas de discussões sobre o assunto.
“Considerando a paranóia em que era baseada a série, eu penso, sabe, acho que era a única escolha.” Ela reconsidera. “Já vi tentarem continuar com isso em novas séries, como Lost... continuar com um bebê e eles o levariam e depois... Oh... meu... Deus...”

Alguma vez você pensou que Maggie Scully morreria, já que todos em sua vida morreram?” Eu pergunto.
“Oh, não, não. Eu acho que não morri, por que meu marido fez alguma coisa.” Ela fala, divertida. “Eu lembro que a mãe de Mulder morreu, e todas aquelas pessoas morreram... De algum modo, não sei se foram os escritores, mas disseram que Maggie Scully não morreria. Não sei também quem decidiu isso, mas fiquei feliz por ter o emprego, então não sabia se ela morreria ou não, e não sabia se trabalharia na série quando eles mudassem para Los Angeles, sabe? Aquilo estava meio indeciso por alguns anos e eu não trabalhei... Acho que com a chegada de William, eles meio que trouxeram a mãe de volta, sabe? Tenho uma vaga lembrança de Robert dizendo: ”Eles nunca matarão Margaret Scully...” Ela ri, lembrando do comentário de seu marido.

Mas, além de ser a mãe, Sheila Larken queria algo mais para sua personagem? Ela tinha um Spin-off planejado para ela? Qual era o universo alternativo da senhora Scully?
“Eu queria que ela tivesse uma vida amorosa. Tenho que dizer isso. Penso que isso se encaixaria na conspiração, e sei que eles fizeram isso com o Canceroso e a mãe do Mulder, mas acho que seria interessante se ela se envolvesse com alguém e numa reviravolta, esse alguém quisesse só atingir a Dana.” Ela continua sua fantasia e eu já estou imaginando esses episódios. “Sabe, eu posso ter minha própria fantasia, meu enredo... sabe... porque eu fui viúva por tanto tempo e acho que seria uma subtrama interessante, ter essas cenas entre mãe e filha... Amaria ter visto isso.”

Então eu comento sobre algo que discuti com alguém, cujo nome manterei em segredo, e ouso... bem... porque eu deveria tê-la deixado saber, afinal de contas, já parti o coração da senhora Scully, contando sobre seu neto, então deveria, no mínimo, contar que em um universo alternativo chamado Fanfiction, local onde escritores maravilhosos residem e deixam suas fantasias fluírem, ela tem uma vida amorosa.
Ela tem uma vida, muito além das preocupações com sua filha e o papel de babá, e também tem experiências e aventuras próprias. Maggie Scully tem se envolvido com alguns, mas na última Fanfiction que li, e na maioria que conheço, Margaret Scully está apaixonada por um enorme, careca e lindo homem chamado Walter Skinner.

“Skinner?? Ok…” E ela tem um ataque de risos do outro lado da linha. “Oh, então um homem mais jovem, né?”. Ela se recompõe e continua, após eu contar detalhes sobre essa última estória, do site de Fanfiction, que está muito quente ultimamente. “Eu acho que só tem uma ceninha onde Skinner e eu cruzamos o mesmo caminho. Estávamos em algum hospital.”. Eu acho que é o bastante para deixar nossa imaginação fluir, certo?
Talvez vejamos o que Skinner anda fazendo no terceiro filme, e ela estará tomando café com ele? Sheila Larken estaria disposta a se juntar no próximo capítulo de ARQUIVO X? “Oh... está brincando? Eu aceitaria na hora!” Ela fala, entre risos.

E sabem… eu fico imaginando.
Até agora eu fiz a mesma pergunta para o Mark Snow, William B. Davis, Robert Patrick, Annabeth Gish, Dean Haglund e para mais alguns, esses ainda não postados aqui no nosso site, e eu acho que terminaríamos com um filme de 4 horas, e é melhor que Chris Carter e Frank Spotnitz estejam escrevendo nesse momento.
Ela completa minha linha de pensamento, somando: “Mas você sabe... quem não gostaria? Quem não gostaria de trabalhar com Chris novamente? Sabe... Robert Patrick também estava no filme do meu marido e fez um trabalho fenomenal. Ele é tão engraçado... não acho que você faça idéia do quão engraçado ele é!”.

Sabe… eu gostaria de falar algo muito importante. Meu marido e eu temos trabalhado em diferentes projetos durante nossa vida de casados, e ter tido essa oportunidade, que nos foi dada por Chris, de trabalharmos no mesmo projeto, juntos, foi extraordinário, sabe? Sua voz continua solene. “Poucos casamentos tem essa chance, de estarem comprometidos no mesmo trabalho de arte... Para meu marido por quase cinco anos, foi como o nascimento de uma criança, como um novo membro da família, foi extraordinário. E, provavelmente, posso falar pelo meu marido que isso foi o clímax nas nossas vidas.

A sinceridade da senhora Larken é quase confortante, falar com ela é tranqüilizante e eu percebo agora o porquê dela ter um negócio, uma clínica de terapia... Ela é uma pessoa com a qual você pode ter uma conversa ótima e nós não precisamos disso de vez em quando? Ainda assim, a sua humildade sobre os fãs, sobre essa coisa (ser fã) é chocante e eu acho isso ótimo.
“Eu sou tão desatenta nisso de ter fãs, que quando recebo um telefonema para uma entrevista ou ouço algo sobre a “Santa Margaret”... ou quando dizem que se tivessem que escolher uma mãe, seria eu, fico sem jeito.” Ela continua, calorosamente. “Eu só… huuum… sabe, se penso sobre isso, quase posso chegar às lágrimas... É realmente uma experiência comovente para alguém que só atua deliberadamente, uma atriz qualquer, como eu, pensar que tem fãs, sabe? Eu só saio e faço o que sei, tento fazer o melhor que posso... ter uma base de fãs é a cereja do bolo. Então... obrigada a todos!

Gostaria de somar algumas linhas e expressar a gratidão que temos para com a dedicação e a arte que Sheila Larken teve ao criar, para nós, a personagem de Margaret Scully.
Você pode atuar e você pode criar. Não foram só o enredo e as falas criadas para ela... foram as pequenas coisas que criaram uma personagem tão verdadeira.
Acho que nenhum de nós poderia imaginar ARQUIVO X sem a senhora Scully, e sem o talento da senhora Larken. Não acredito, nem por um segundo, que ela é somente uma “atriz qualquer”.

Aqui estão as cinco respostas rápidas da senhora Larken (XFN’s Quick 5):
Comida favorita: Ovos… ovos fritos e salsichas de frango, pão torrado com azeite ou batatas fritas clássicas...
Palavra favorita: Serindipity (Significa, mais ou menos, uma arte, o dom de descobrir algo acidentalmente quando se está procurando algo completamente diferente.)...
Vícios ou prazeres pecaminosos: Sal, pretzels e chips...
Carreira dos seus sonhos: Ser atriz…
Desejaria ter inventado: A cura para o câncer.
XFN gostaria de agradecer a senhora Larken por nos dar alguns instantes de seu tempo.
Avi Quijada - Editora

The End! =D

Fonte: XFN

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