Título: Change of Plans
Autora: MiMulder
Categoria: Dramática. Absurdamente dramática! Tô avisando.
(SA, MA, MT, Character Death)
Classificação: PG 13
Disclaimer: Mulder e Scully não pertencem a mim e coisa e tal. Pertencem
ao malvado do Chris Carter e à Fox.
Spoilers: Esta história se passa, digamos, antes da 8ª temporada.
E muda o rumo de tudo.
Notas: Quero agradecer a Sunny por ter betado meu bebê! Ela é muito
gente boa, apesar de ser half...
E beijos pra Mari, q foi a primeira a ler essa fic... :)
Nota da Beta: Mi, parabéns demais! Você tem um grande futuro, menina -
não deixe de escrever nunca! E foi uma honra ser beta da sua primeira
fic :DD - Beijão, Sunny
Change of Plans
O caso, que antes parecia simples, tinha se tornado problemático.
Scully perdera contato com Mulder e procurava por ele, sem sucesso,
pela área florestal, onde caçavam um serial killer perigoso. Nada
relacionado ao Arquivo X, os agentes sendo chamados como reforço. Não
parecia, a princípio, ser um caso demorado. Mas as coisas tornaram-se
complicadas quando os meios de comunicação começaram a falhar...
Scully estava exausta, perdida, e andava sem rumo quando viu
Mulder ferido, caído sobre uma poça de seu próprio sangue. A arma do
agente estava fora do coldre, jogada no chão a alguns metros. Desesperada,
chegou mais perto e ajoelhou-se, segurando carinhosamente a cabeça de
seu parceiro em seu colo. Ele olhou para ela, com os olhos cheios de
lágrimas, e levou a mão ensangüentada à face da parceira, acariciando-a e
a sujando de vermelho vivo.
A agente começou a chorar, olhando nos olhos verde-escuros do
parceiro, que quase se fechavam. Ela apertou suas mãos contra os
ferimentos no peito dele, tentando inutilmente estancar o sangue que
escorria por entre seus dedos trêmulos. Eram dois ferimentos lineares
e profundos. Scully se lembrou, aterrorizada, que o psicopata que
procuravam costumava matar a golpes "artísticos" de exóticas adagas,
executando verdadeiras ilustrações sobre o corpo das vítimas, num
ritual horrível e lento. Com certeza, não tivera tempo para isso e
atacara Mulder como pôde.
_ Aquele desgraçado..._ murmurou Scully com os dentes cerrados e a
visão turva pelas lágrimas.
Mulder mexia os lábios e emitia gemidos mudos, tentando dizer
algo a Scully. Ela aproximou seu ouvido da boca entreaberta dele,
tentando distinguir alguma palavra. Nada. E não havia ninguém ali
que pudesse ajudá-los. Tentou novamente usar seu walkie-talkie, e
depois o de Mulder, mas nenhum funcionava. Na mata ao redor, nenhum
sinal de vida, não se ouvia barulho algum. Desolada, repousou a
cabeça sobre o abdômem do agente, ainda comprimindo seu ferimento,
rezando para que alguém aparecesse. Suas lágrimas se misturavam ao
sangue de Mulder, que mantinha os braços sobre ela, como se a
parceira fosse sua tábua de salvação.
Sentindo o coração dele bater cada vez mais fraco, sentindo a
vida dele se esvaindo a cada minuto, Scully levantou-se e o encarou,
vendo que ele ainda a olhava atentamente, percorrendo cada pedacinho
de seu rosto. Então ela se inclinou e uniu suavemente seus lábios
com os dele, tentando lhe passar forças, tentando demonstrar todo
carinho que sentia por aquele homem. Mulder sentiu-se aquecido por
aquele beijo, sentiu seu coração, de repente, reagir... voltar
a bater acelerado... mas a dor aguda logo retornou, seu coração
ferido não parecia poder resistir por muito tempo...
Scully encostou sua testa na de Mulder e eles ficaram assim.
A agente sentiu o hálito fraco e quente de Mulder de encontro aos
seus próprios lábios e murmurou:
_ Mulder... Eu tenho tanta coisa pra te dizer... Por favor... não
me deixe agora... Agüente mais um pouco... por favor...
Seus olhos azuis o fitavam, marejados de lágrimas, pedindo
mais uma chance, pedindo que ele não a abandonasse. Ela continuou
falando:
_ Se você soubesse... o que nunca consegui te dizer... o quanto eu te
amo... Deus! Como fui covarde! Não posso te perder, Mulder...
Mulder não conseguiu dizer nada. Apenas chorou silenciosa e
sutilmente, sofrendo junto com Scully. Sofrendo com seus próprios
sentimentos reprimidos, que agora o sufocavam. Por tantos anos amara
aquela mulher em silêncio... Sentia-se um estúpido. Com as poucas
forças que lhe restavam, passou os dedos devagar pelos lábios e
rosto de Scully, como que querendo gravar suas feições. Um filete de
sangue escorria pelo canto da boca do agente, aumentando ainda mais
a apreensão de Scully, que olhou para o alto, num pedido mudo de ajuda,
chorando incessantemente.
Ele não queria vê-la sofrendo daquele jeito e fechou seus olhos.
Não suportava ver todas aquelas lágrimas escorrendo pelo belo rosto de
sua parceira. Não suportava ouvir seu choro de desespero, que ecoava
violentamente em seus ouvidos. Era um choro angustiado, convulsivo, e
Mulder surpreendeu-se, pois Scully costumava sempre manter-se
relativamente calma mesmo em situações deveras difíceis.
Nunca havia visto Scully daquele jeito, totalmente descontrolada.
Mas se ele pudesse enxergar através dos olhos dela, perceberia. Veria o
que Scully estava vendo naquele momento: Mulder estava diferente.
Suas cores haviam sumido aos olhos da agente. E ela sabia o que aquilo
5 comentários:
Muito dramático mesmo, Mi. Digno de novela mexicana. :p
Deu vontade de chorar. :P
Totalmente shipper. E ser shipper é lindo!!!!!
hahahhahah JESUS!
Dêem um desconto, eu tinha 16 anos... e era totalmente shipper! nossa, muito dramático mesmo! tinha ANOS que não lia essa fic, ela se perdeu em meu pc antigo, e foi divertido e aterrorizante ler de novo, rsrs!
valeu! :)
ah, mal posso esperar pra lembrar como ela termina! hahaha =)
Eu sei como é isso. Estava com medo de postar a minha. kkkkkkkkkkkkkk
E a Sunny quis logo que fosse a primeira. :S
Vc não se lembra do fim? :S kkkkkkkkkk
BELA FANFIC.TO LOUCA PELO PROXIMO CAPITULO!!!!!!!!!!!!
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